24 de junho de 2010

Participar para transformar - Editorial Jornal Ideias

Só existe direito se houver dever cumprido. Esta lei determinada pelos homens nos leva a crer que a sociedade só será realmente igualitária quando as consciências humanas resolverem trabalhar em conjunto para o desenvolvimento e para democracia.

No entanto, a mudança deve ser pela raiz. Arrancar os frutos que não servem mais para semear novas maneiras de participação social. Este jeito novo já existe, basta tornar-se hábito. O ser humano na intensa busca pelo desenvolvimento econômico acentuou – exageradamente – a degradação dos valores humanos.

Então, que tal fazermos o caminho inverso? Intensificar os valores humanos que têm como pano-de-fundo a paz e amor entre os homens? E esta paz e amor não são omissos, nem tão pouco medrosos. São verdadeiros guerreiros do bem coletivo. Mantêm a indignação que nos ensina a não aceitar as coisas como estão e a coragem para mudá-las.

Este discurso parece que está longe de nós, no entanto, não está. Temos a liberdade nas mãos para edificar a justiça social. Limpar as arestas morais que ficaram abertas no meio do caminho. Construir, com base sólida, políticas que busquem o interesse coletivo. Colocar em práticas as Leis da Vida e dos homens. E isto inicia com um simples gesto: ser verdadeiramente humano.

Para finalizar, palavras do sociólogo Herbet de Souza, “A cidadania não é algo posto e determinado, mas sim, fruto de um processo educativo e participativo a ser coletivamente construído e aperfeiçoado”.

Editorial Jornal Ideias, ed. 9 - 24 de junho, por Rita Alves

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