21 de maio de 2010

Sexualidade e o sagrado em nós

O cristianismo romano-ocidental enfatizou a sexualidade como não sendo sagrada, ou seja, sendo pecado. Isto foi muito forte ao esconder o amor sagrado de Jesus e Maria Madalena. Este conceito distorcido de sexualidade ainda ressoa como movimento vulgar, negativo e de perda entre os humanos. Nossas culpas inconscientes e coletivas fizeram com que mudássemos o fiel sentido deste instrumento de co-criação da vida que nos faz existir em gaia como “imagem e semelhança de Deus”.

Ao longo dos séculos, a sexualidade tornou-se um movimento de morte. Sexo=pecado=morte. Assim a sexualidade culpalizou os humanos durante séculos por ser perigosa e este sentimento de culpa banalizou o ato sagrado.

A intimidade entre Jesus e Maria Madalena é sagrada por ter existido na esfera carnal, afetiva, intelectual e espiritual. “Tornando-se livre o ser humano em sua inteireza, introduzindo a consciência e o amor em todas dimensões do seu ser” (Evangelho Maria Madalena – 8ª edição, traduzido e comentado por Jean Yves Leloup)

O doce ensinamento de Maria Madalena, com a energia de libertação da Rosa Sagrada, toca o Coração Maior de quem a compreende e acessa inteiramente. Seus ensinamentos nos convidam à liberdade de nós mesmos, de nossas dualidades. Não se trata de negar a matéria para nos tornarmos divinos, mas, através do desapego, santificá-la e transfigurá-la. Também, não se trata de ser feliz apenas ao lado de outro ser, mas, ser feliz primeiramente ao fazer emergir o amor essencial que habita em nossa alma, que não tem dono ou direção única. Apenas expande a paz, a luz e a verdade de ser.

Como Miriam de Magdala acompanhando seu Bem Amado – aprender a colocar o Amor onde ele – aparentemente – não existe. Lá onde no estado aprisionado de nosso ser ele não se move mais. Transmutar o apego e vivenciar o sentimento sublime de amar sem condições pré-determinadas, mas, por um propósito sagrado e para o bem comum de todos.

Neste sentido a sexualidade sagrada emergirá com sua verdadeira essência para os seres humanos que queiram vivenciar plenamente. Neste movimento, o toque gera o amor incondicional. Se ganha energia e não se perde. E, ao ganhar energia ela é doada à Gaia, em verdade e luz.

“Não há pecado.
Sois vós que fazeis existir o pecado
quando agis conforme os hábitos de vossa natureza adultera;
aí está o pecado.
Eis porque o bem veio entre vós
Ele participou dos elementos de vossa natureza
a fim de reuni-las às suas raízes”
(Evangelho Maria Madalena – p.7 linhas 15 a 22)



“O apego à matéria gera uma paixão contra a natureza
É então que nasce a perturbação em todo corpo.
É por isso que eu vos digo: Estejais em harmonia”
(Evangelho Maria Madalena – p.8 linhas 1 a 5)



21.05.2010
Kin 43 - Noite Auto-existente Azul
Defino com o fim de sonhar
Medindo a intuição
Selo a entrada da abundância
Com o tom auto-existente da forma
Eu sou guiado pelo poder da autogeração
Sou um portal de ativação galáctica, entra por mim

'O real ou o imaginário,
sonhos ou idéias hoje se definem de forma natural.'

2 comentários:

  1. Assim é Amada irmã!
    Que a luz destes ensimamentos ajude a transmutar o universo!
    AUM!
    NamastÊ!

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  2. Assim é, Amado Mautama!
    Viemos para libertar a nós mesmos por meio do Amor Maior!
    AUM!
    Namastê!
    Flores e Luz!

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