21 de maio de 2010

Pazear - Mídia da Paz

Vivemos num mundo de aparente crise, onde todas ações são voltadas e baseadas no medo. Medo da morte, medo de ousar, medo de sair das regras, medo do mundo violento das ruas, medo de amar. Esta crise tem uma veia psicossomática,ou seja, uma grande desarmonia de interesses onde agregados às possíveis realidades interpretadas pela mídia o ser humano se contrai e espalha de maneira natural a prisão coletiva. Neste estado de histeria comunitária é emergente que a mídia mude seu formato, sua metodologia e mostre que no mesmo mundo que há esta suposta violência, há paz, por meio de ações conjuntas, elaboradas, dedicadas que tem em sua melhor essência a fraternidade humana.

Depois que a notícia virou produto e o movimento de Objetividade no Jornalismo foi tomando espaço o imperativo ético com a verdade inerente ao trabalho de produção para informação pública foi abafado. Os Meios de Comunicação viraram empresas de anúncios e interesses políticos, as redações viraram um mundo à parte, onde a verdade perdeu sua essência e significado, deixando de ser sujeito da história.

Segundo o dicionário Aurélio o verbete verdade quer dizer “a qualidade pela qual as coisas se apresentam como realmente são”, mas entre tantos ruídos de comunicação e humano que a mídia possui dentro uma sociedade que carrega a premissa de que tempo é dinheiro, esta interpretação é praticamente ineficaz.

Está claro que dentro deste mesmo mundo que evidencia o ter, há pessoas que expandem a essência do ser, que acreditam que o tempo é arte. Este projeto é elaborado partindo do pressuposto que o Movimento pela Paz precisa dar passos precisos, não com objetivo de derrubar as instituições já edificadas, isto é perder tempo e energia, além de guerrear.

Segundo Deepak Chopra, no livro A Paz é o Caminho, “podemos deixar as reservas militares e as empresas multinacionais para aqueles que se sentem ligados a elas e que, portanto, precisam defendê-las. Estes símbolos da antiga ordem nada são além de uma consciência congelada. Eles, talvez, tenham o poder de afetar a vida no dia-a-dia, mas, as rédeas da mudança encontram-se em nossas mãos”.

Acredito que basta unir consciências evolucionárias e mostrar o novo, um mundo onde está a resposta para a felicidade humana. Por isso, o projeto PAZEAR tem em sua essência unir forças aos Movimentos que já existem.

Trecho do Projeto Pazear, por Rita Alves

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